1. Oferecer ao aluno com limitações o maior número possível de informações sobre o assunto que está em discussão para que ele não fique deslocado. Não falar de costas para o aluno, nem quando estiver a rir ou comer, isso impossibilitará que ele o compreenda.
2. Não gritar o nome do aluno com limitações no meio do pátio, corredor ou sala de aula, por qualquer motivo que seja. Ele poderá não ouvi-lo dependendo da distância e sofrerá constrangimento.
3. Não deixar que passe por situações embaraçosas quando junto de outros colegas: orientar os demais alunos da escola a respeitarem as suas limitações.
4. No horário de recreio não permitir que o aluno com limitações fique próximo do refeitório da escola, utilizando-se da sua deficiência para ganhar lanches gratuitamente pela compaixão dos colegas.
5. Não deixar que o aluno fique isolado dos pares durante o recreio e em outras atividades.
6. Faça com os seus alunos o jogo do saco: coloque um objecto num saco de pano, vende os olhos de quem vai adivinhar o conteúdo do saco. Com essa atividade todos vão compreender melhor a necessidade que a criança deficit visual (DV) tem de tocar o que está á sua volta.
7. Geralmente, alunos autistas têm uma certa resistência em entrar na sala de aula, muitas vezes fica num ambiente fora da sala de aula. Para aproximá-lo do grupo pode organizar uma aula perto dele, no ambiente escolar onde costuma ficar.
8. Se surgir a ideia de uma brincadeira - por ex. corrida do saco (crianças correndo dentro do saco) - e tem na turma um aluno que não ande, não pergunte se quer ou não participar na atividade antes que ele se pronuncie. Caso os outros alunos questionem diga-lhes que ele vai resolver como participar na brincadeira. Caso a conclusão seja que a criança não pode ou não quer participar, diga-lhes se essa é ou não uma boa brincadeira, já que naquele momento nem todos podem participar.
9. Para ajudar os alunos a desmistificar as NEE e respeitar as limitações dos outros, pode propor atividades como: Desenhar e escrever com os pés, com a boca, com o lápis debaixo do braço, com a mão contrária aquela que os alunos têm habilidade;Saltar à corda só com um pé;Ver um filme sem som e depois descrever o que se entendeu; Ler um texto escrito de trás para a frente;Com uma venda nos olhos, descobrir a forma de objetos, fazer uma refeição, movimentar-se na sala de aula.
10. Um outro passo importante é agrupar os alunos na maioria das atividades desenvolvidas. O trabalho conjunto incentiva a cooperação, a construção do espírito solidário e a troca de conhecimentos. Não importa que o aluno, em alguns momentos, copie o outro. O que vai impedir que faça isso em todos os momentos é o facto do professor elaborar atividades cujo desempenho seja obrigatoriamente diferente.
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