O QUE SÃO AS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS?
Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de recursose serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
De acordo com Alves (2006, p. 18):
...a lei n° 10.098/00, que trata das normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, dispôs que o poder público promoverá a supressão de barreiras urbanísticas, arquitetônicas, de transporte e de comunicação, mediante ajudas técnicas. Na regulamentação da lei, o art. 61 do Decreto n°. 5.296/04 definiu: "consideram-se ajudas técnicas os produtos, instrumentos e equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistiva".
São definidos como tecnologia acessiva aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, software e hardware especiais que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e motorizada, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente. Além de todos e recursos de acessibilidade existe outros conceito novo é o conceito de Acessibilidade Virtual, que estuda as melhores maneiras de tornar a Internet acessível a todas as pessoas.
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, software e hardware especiais que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e motorizada, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente. Além de todos e recursos de acessibilidade existe outros conceito novo é o conceito de Acessibilidade Virtual, que estuda as melhores maneiras de tornar a Internet acessível a todas as pessoas.
É importante ressaltar que a decisão sobre os recursos de acessibilidade que serão utilizados com os aprendentes tem que partir de um estudo prévio e individual, com cada um. Deve começar com um exame detalhado da necessidade do aluno, para, a partir daí, ir optar pelos recursos. E conseqüentemente a melhoria da vida social e acadêmica do aprendente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi desenvolvido a partir de nossa convivência e experiências, sendo contemplada diversas leitura e reflexão, onde percebemos que as transformações são essenciais para que a inclusão exista de fato, exigindo esforço de todos permitindo que a escola seja um ambiente acolhedor propiciando conhecimento para todos e não para uma minoria. Na escola muitas coisas precisam ser reformuladas, desde o planejamento das aulas, até as política e práticas pedagógicas assim como os processos de avaliação. Muitos ensinantes precisam mudar sua postura e aceitar o aluno com necessidades especiais, acreditando nele e em seu potencial, não aceitá-lo apenas porque existe uma lei que lhe garante o direito de ser incluído, e sim perceber que a socialização com outros alunos pode enriquecer as experiências de todo o coletivo. E de fundamental relevância a necessidade de ser conhecer o desenvolvimento de cada aprendente e suas relações com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada individuo.
Este trabalho, também procurou prover a reflexão sobre o processo de fundamentação das salas de atendimento especializado uma modalidade presente em todos os seguimentos de ensino para atender alunos com necessidades educacionais especiais, e apesar do atendimento especializado ser um passo importante para garantir à inclusão e as tecnologias assistivas serem ferramentas que contribuem para a acessibilidade da informação e da comunicação, não há nada tão importante para o processo de inclusão do que a vontade do querer fazer acontecer. Acreditamos que este trabalho permitirá um maior entendimento sobre esta nova prática educativa e sua real finalidade pra a educação e desenvolvimento dos alunos com necessidade especial.
Para isso, tanto o ensinante do ensino regular como do ensino especial deverão andar juntos , de forma homogenia, se 'incluindo' no processo para todos, observando que o aluno "especial" não é do "ensino especial" e sim da escola com o todo, devendo ser trabalhando as analogias e as diferenças. Deixando de lado o estigma às dicotomias de ser 'ensinante de educação especial' ou 'ensinante do ensino regular' e sim apenas 'ensinante'.
Concluímos nossas reflexões neste artigo, ressaltando que se faz necessário compreender que a inclusão como um desafio que deve ser vislumbrada com otimismo, parceria, e principalmente respeito à diversidade. Os problemas existem, são autênticos e desestimuladores. No entanto, acredita-se que a mudança deva partir de cada um, pois as alterações ao nível de estrutura escolar, adaptação curricular e preparação profissional só acontecerão quando, primeiramente, houver mudança dentro de si.
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS:
ALVES, Denise de Oliveira. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado.Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2006.
Congresso Nacional - lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996.
Congresso Nacional - Constituição da República Federativa do Brasil Brasília - Senado Federal, 1988
DENS, A. La Educación Especial una visión sobre la integración y la inclusión desde un enfoque pedagógico. Tema livre apresentado no II Encontro Mundial de Educación Especial. Havana/Cuba, 1998.
DROUET, Ruth Caribé da Rocha. Distúrbios da Aprendizagem. São Paulo: Editora Ática, 199
Decreto Nº 3.956, de 08 de outubro de 2001.http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/2001/D3956.htm
Decreto Nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004 - DOU de 03/122004.
www.planalto.gov.br/ccivil/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
www.planalto.gov.br/ccivil/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
DEFICIÊNCIA - editora Memnon edições científicas Itda, 1997.
ESPANHA. Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas em educação especial. Espanha, 1994.
FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Direitos das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA Editora, 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário